Sistemas de suspensão
Nasceu a pensar no conforto, mas tornou-se uma questão de segurança, eficácia e performance. Eis o essencial da tecnologia de suspensão.



Escrito por:
Motorbest

2023-01-27

O sistema de suspensão nasceu ainda antes do advento do automóvel com o intuito de tornar o veículo mais confortável e seguro para os passageiros, devido à péssima qualidade das estradas existentes na época.

É um sistema que tem a função de absorver, através das rodas, os impactos provocados pelas irregularidades do piso, proporcionando conforto aos ocupantes do veículo e garantindo o contacto com o solo. Compensa as imperfeições da estrada, e proporciona maior estabilidade, seja em curva, aceleração ou travagem, facilitando o controlo do veículo pelo condutor.

Inicialmente foram utilizadas suspensões do tipo molas de lâmina (semi-elípticas) para ambos os eixos do veículo, devido à simplicidade e baixo custo de produção. Posteriormente, este tipo de suspensão passou a ser utilizado apenas nos eixos traseiros dos veículos, e generalizou-se-se a aplicação de molas helicoidais nos eixos dianteiros.

Posteriormente, a suspensão modificou-se, adoptando sistemas independentes. Assim, cada roda passou a acompanhar a irregularidade da estrada sem afectar o comportamento da outra roda do mesmo eixo, mantendo a estabilidade da carroceria.

Os componentes fundamentais da suspensão são os amortecedores e as molas.

O amortecedor tem como função controlar os movimentos da carroceria e suavizar as oscilações produzidas pelas molas, influenciando directamente a estabilidade do veículo.

Quando estão gastos, deixam de exercer a sua função e ficam sem acção, o que leva ao desgaste prematuro dos restantes componentes da suspensão.

Em altas velocidades ou em curva, os amortecedores exercem um controlo importantíssimo na estabilidade e segurança do veículo. Por isso deve-se estar atento ao seu estado e ao limite de quilometragem estabelecido pelo fabricante para uma possível substituição, a fim de evitar acidentes.

É fácil verificar quando um amortecedor não se encontra em boas condições: A carroceria oscila mais do que o normal nas travagens e nas curvas e veículo “foge” durante as travagens.

Há ainda possibilidade de uma verificação visual, analisando se há fugas de óleo entre o eixo e o corpo do amortecedor e/ou se pneus apresentam um desgaste anormal (rápido e/ou irregular). Se se deparar com uma destas situações, não tenha dúvidas: está na hora de fazer a substituição dos amortecedores.

Actualmente o sistema de suspensão é foco de contínuo desenvolvimento. Como referido, a necessidade de melhorar a segurança, o conforto e desempenho é o que impulsiona o desenvolvimento tecnológico de suspensões, como por exemplo, as suspensões activas, que controlam os movimentos verticais das rodas recorrendo à electrónica.

PRINCIPAIS COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SUSPENSÃO

Para uma melhor percepção do funcionamento dos vários tipos de sistemas de suspensão, é de elevada importância fazer uma abordagem sobre os principais componentes bem como as suas características, sempre com o foco no estudo da dinâmica do veículo.

As molas (principal e auxiliar ou batente), o amortecedor e os casquilhos constituem os principais componentes de uma suspensão, sendo empregues na grande maioria dos sistemas actuais.

Mola Semi-elíptica

A mola semi-elíptica ou mola de lâminas convencional, é composta por várias lâminas sobrepostas.

As grandes vantagens destas molas são a sua simplicidade de construção, robustez e baixo custo. Existe uma característica neste tipo de mola que deve ser mencionada, que é o atrito interno gerado pelo escorregamento entre as lâminas.

Uma forma implementada recentemente para diminuir o atrito interno entre lâminas, foi a introdução de pastilhas redutoras de atrito nos pontos onde existe contacto entre elas.

Molas Helicoidais

Este tipo de mola é fabricado enrolando um arame em forma helicoidal. Quando se pretende um elevado nível de conforto, este tipo de mola é o mais utilizado.

Figura — Molas Helicoidais

A curva de rigidez característica de uma mola é linear obedece à equação:

F=KX (Lei de Hooke)

Onde:

  • F — Carga sobre a mola [N];
  • K — Constante elástica da mola [N/m];
  • X — Deformação da mola [m].

Na figura, a mola à esquerda é designada de mola helicoidal do tipo Barril (Mini-block). Estas molas apresentam a curva de rigidez progressiva (não-linear) e diferencia-se da mola helicoidal standard (à direita na figura) devido à sua forma de “barril”. Esta forma provoca uma menor altura de bloqueio da mola, ou seja, altura em que todos elos de uma mola helicoidal se tocam.

Para além da rigidez progressiva, uma grande vantagem deste tipo de mola é o facto de requerer menor espaço para a sua instalação (altura), em comparação com as molas cilíndricas, para um mesmo curso total disponível.

Mola Pneumática

Em relação a todos os vários tipos de molas que já foram mencionados, a mola pneumática é o tipo que oferece as melhores características dinâmicas sob variadas condições de carga.

Esta mola, quando associada a um sistema de controlo de altura da suspensão, mantém as características dinâmicas próximas do ideal sob qualquer condição de carregamento. Para situações em que haja uma grande variação de carga entre o veículo vazio e carregado aliado à necessidade de se manter a altura do veículo constante e também onde o conforto é importante, a mola pneumática é a melhor opção a escolher, no entanto é um sistema mais complexo, mais sujeito a danos e requer mais manutenção.

Amortecedor

Os elementos de ligação entre a massa suspensa e a não suspensa dos veículos são os amortecedores. A função destes é reduzir e limitar a velocidade e amplitude das movimentações da carroçaria em todos os seus graus de liberdade. Devido à necessidade do veículo ter que obedecer à excitação provocada pelas irregularidades do pavimento, os amortecedores tem um papel importante para restringir as movimentações excessivas e não desejadas.

Sendo assim, o veículo pode ser analisado como um sistema vibratório com várias massas e molas, que podem comprometer a estabilidade ou provocar sensação de desconforto e insegurança ao condutor e passageiros.

Toda a energia que o amortecedor absorve devido às oscilações do veículo, será libertada para o ambiente sob a forma de calor.

Quanto à divisão dos amortecedores estes podem ser de dois tipos, os de atrito seco com elementos sólidos e os hidráulicos com elementos fluidos. Em relação ao de atrito seco com elementos sólidos pode citar-se dois tipos, com discos deslizantes (Truffault-Hartford) e com cinta enrolada (Gabriel Snubber).

No que diz respeito a amortecedores hidráulicos com elementos fluidos, pode-se citar dois tipos, o amortecedor com alavanca (Houdaille), e o telescópico.

Amortecedor hidráulico com alavanca (Houdaille)

Amortecedor telescópico

Os tipos de amortecedores mais utilizados nos dias de hoje são hidráulicos telescópicos de tubo duplo ou tubo simples representados na figura por esta ordem.

A pressão do gás injetado nos amortecedores pressurizados, varia normalmente entre 0,4 a 0,5 MPa, podendo ser atingidas temperaturas até 200 °C.

É possível por o amortecimento dependente do curso com a ajuda de cavidades de controlo. Estas são conformadas no tubo de pressão dos amortecedores de tubo duplo, promovendo assim uma passagem do fluido hidráulico que depende da posição relativa da haste e do tubo de pressão. Devido a este efeito, a força, que é função da velocidade de acionamento, passa a ser também função do curso ou posição da haste.

Estas cavidades irão permitir a passagem do fluido hidráulico, o que diminui a resistência hidráulica oferecida ao movimento da haste do amortecedor, modificando a curva de amortecimento (relação força x velocidade). A localização das cavidades é feita de forma que ocorra uma passagem suave na curva de amortecimento.

A alteração da característica de amortecimento em função da posição da haste ou pistão do amortecedor e da configuração das cavidades depende da finalidade ou aplicação do amortecedor. Pode apresentar varias configurações das cavidades, como é mostrado na figura abaixo.

A configuração “A” promove diminuição da resistência hidráulica oferecida ao deslocamento do pistão em grande parte do curso da região central do amortecedor.

A configuração “B” também promove a diminuição da resistência hidráulica oferecida ao deslocamento do pistão, porém somente num pequeno curso em torno da região central.

Com a configuração “C”, apenas no final do curso da suspensão existe a acção de um “travão hidráulico” não permitindo desta forma impactos, principalmente quando ocorre abertura total do amortecedor.

A configuração “D” promove o aumento da resistência hidráulica oferecida ao deslocamento do pistão num pequeno curso em torno da região central e também nas extremidades (final de curso) do amortecedor.

Barra estabilizadora

Existem componentes que podem ser adicionados nas suspensões, tanto dianteira como traseira, com vista principalmente em diminuir os ângulos de inclinação da carroçaria e também a velocidade a que o fenómeno acontece. Estes são denominados de barras estabilizadoras e podem ser feitas de barras circulares de aço maciço ou tubular, ou perfis em forma de “U”.

Imagem: portalauto.com.br

A barra estabilizadora possui outras características para além das já mencionadas, como a influência das características de comportamento em curvas e respostas ao virar do volante, fazendo com que o veículo aumente ou diminua a sobreviragem e subviragem, melhorando a segurança e controlo do veículo. Sendo assim, a utilização da barra no eixo dianteiro proporciona um aumento da tendência de subviragem e melhora o comportamento em manobras de mudança de direção. Com isto, a maior estabilização do eixo traseiro conduz a um comportamento mais neutro nos veículos de tração dianteira e maior sobreviragem nos de tração traseira.

Na figura é apresentada uma suspensão dianteira com barra estabilizadora, onde a barra é fixada aos braços oscilantes e apoiada por casquilhos presos à carroçaria.

O seu efeito estabilizante depende das características de rigidez, definidas através da sua geometria, dimensões e materiais utilizados.

Posto isto, quando se utiliza a barra estabilizadora com vista a melhorar o comportamento do veículo, poderá também provocar alguns efeitos indesejáveis, tais como o aumento da rigidez das suspensões e a vibração devido ao aumento da rigidez do conjunto, provocando assim uma diminuição do conforto. Outra situação que pode ocorrer é o aumento da oscilação da carroçaria, quando o veículo circula em estradas com pavimento irregular.

TIPOS DE SUSPENSÃO

Para estudar a dinâmica do veículo, é necessário um conhecimento aprofundado dos sistemas de suspensão e dos seus componentes.

Responsáveis pelo amortecimento e controlo do equilíbrio do automóvel, as suspensões têm um papel determinante no comportamento do carro. Umas mais elaboradas que outras, mais destinadas ao conforto ou à performance. Vamos assim, tentar entender o que as distinguem.

São de seguida apresentados os vários tipos de sistemas de suspensão existentes.

EIXOS RÍGIDOS

Este sistema foi o primeiro a ser desenvolvido e começou a ser usado nas carruagens, utilizando molas semielípticas ou de lâmina. A grande vantagem deste tipo de suspensão é a elevada simplicidade de construção, elevada robustez e baixo custo de produção.

A utilização deste sistema em veículos de passageiros perdurou até por volta da década de 60, sendo nos dias de hoje ainda utilizado no eixo traseiro, normalmente em veículos comerciais.

Neste tipo de suspensão, as rodas esquerdas e direitas estão ligadas por um único eixo. Assim, o movimento de um lado afecta o outro. Os eixos e os seus apoios são pesados, aumentando a massa suspensa do carro.

Como mostra na figura abaixo, um par de molas semi-elípticas é montado longitudinalmente em um eixo rígido.

Com a chegada das molas helicoidais com amortecedor em separado, abriram-se novas portas para o desenvolvimento de sistemas de suspensão inovadores, apesar destes apresentarem um custo mais elevado que o sistema com molas semielípticas.

SUSPENSÕES INDEPENDENTES

A suspensão independente permite que as rodas direita e esquerda se movam individualmente, o que é excelente para lidar com irregularidades e buracos das estradas. No caso de um carro com tracção traseira, também ajuda a transmitir potência com mais eficácia. O sistema é leve, estável e oferece uma condução confortável.

A grande diferença entre as suspensões de eixos rígidos e as independentes está no facto em que nestas últimas, o movimento vertical de uma roda não interfere no movimento da roda oposta do mesmo eixo. Outra vantagem das suspensões independentes é a de fornecer maior rigidez ao rolamento (Roll) relativamente à rigidez vertical.

Ilustração de Stefan Đurić

Braço de arrasto (Trailing arm)

Na figura abaixo está representado um dos mais simples e económico sistema de suspensão dianteira independentes, “braço-de-arrasto” (trailing-arm), no qual eram usados dois feixes de molas submetidos à torção montados transversalmente.

Duplo Triângulo (Double wishbone)

Outro tipo de suspensão é a de duplo triângulo (Double-A-Arm). Esta foi muito utilizada na suspensão dianteira dos veículos americanos

Uma concepção que suporta as rodas num braço superior e inferior juntos. Os braços têm, habitualmente, a forma de um “V”, como um triângulo. Consoante a forma dos braços e a tracção do carro, pode controlar alterações no alinhamento e posição do carro durante a aceleração, com relativa facilidade. Também é muito rígida, revelando-se uma escolha popular nos carros desportivos que procuram controlo e estabilidade. No entanto, tem uma construção complexa, com vários componentes e ocupa espaço.

MacPherson

Atualmente, a suspensão dianteira mais utilizada nos veículos de passageiros de pequeno e médio porte com tração dianteira é a MacPherson.

Um sistema de suspensão simples que consiste numa mola, um amortecedor e um braço de controlo baixo. A coluna refere-se ao próprio amortecedor, que também serve de suporte neste tipo de suspensão. A parte superior do amortecedor suporta a carroçaria através de um apoio de borracha, e a parte inferior é suportada pelo triângulo. Por ter menos peças, o peso é mais baixo e, por consequência, tem um bom deslocamento. A vibração pode ser absorvida numa larga extensão.

Multilink

É um sistema de triângulos duplos avançado, que utiliza entre três e cinco braços para manter a posição do eixo, em vez de dois braços. Estes estão separados e existe muita liberdade, no que diz respeito ao posicionamento. O maior número de braços permite-lhe lidar com movimento em muitas direcções e mantém as rodas em contacto com a superfície da estrada a todo o momento. Este tipo de suspensão é usado com frequência na suspensão traseira de carros de tracção dianteira de alto desempenho para manter a estabilidade e a alta velocidade, e em carros de tracção traseira com muita potência para manter tracção.

Desta forma, abordamos os sistemas se suspensão mais comuns, o que permitirá com certeza facilitar a identificação do qual é utilizado no seu veículo.

Outros artigos

Best Outono 2023

by | Out 22, 2023 | Tours | 0 Comments

O gosto de dar à chave de manhã, ver o vapor sair pelos escapes e sair pelas estradas, rodeadas de árvores pintadas de tons quentes, ao encontro de amigos.

IUC: estarão os veículos históricos a salvo?

by | Out 16, 2023 | Opinião | 23 comentários

Os veículos com mais de 30 anos e certificação FIVA estão isentos de IUC mas, com a nova legislação anunciada, não será que tudo pode mudar?

Video: tudo sobre certificações

by | Set 23, 2023 | Vídeos | 2 comentários

Em 2022, reunimos no Fórum autoClássico/Motorbest os técnicos das três entidades certificadoras para falar sobre tudo o que importa saber acerca da certificação de Veiculo de Interesse Histórico.

O Ferrari de 1,8 milhões e a vassoura com 50 anos

by | Set 21, 2023 | Mercado | 0 Comments

Mais de mês depois da Monterey Car Week, ainda gera polémica a venda mais peculiar de todo o evento, que levanta questões sobre o que vale mais: um automóvel, ou a sua história?

A arte de negociar clássicos – tertúlia

by | Set 18, 2023 | Vídeos | 0 Comments

Em 2022 abrimos o Fórmum autoClássico/Motorbest com Joaquim Bessa e António Carvalheira, numa conversa sobre o negócio da venda de veículos clássicos. Vamos recordar.

Estoril e o ruído. Era de esperar…

by | Set 15, 2023 | Opinião | 11 comentários

Uma providência cautelar pode obrigar o Circuito do Estoril a parar com todos os dias de teste, track-days e provas não-oficiais, caso não cumpra a lei do ruído. Mas porquê agora e como é que esta ameaça nunca surgiu antes?

2º Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos (Esgotado)

by | Ago 3, 2023 | Tours | 0 Comments

Um evento para celebrar o prazer de condução e a paixão pela Mercedes-Benz.

(Vídeo) Eu, o RallySpirit e um sonho.

by | Mai 22, 2023 | Vídeos | 0 Comments

Vem aí mais uma edição do RallySpirit. Um evento que tenho vivido por dentro e que me faz sonhar. Como pode a experiência melhorar?

Best Caramulo

by | Mai 2, 2023 | Tours | 0 Comments

Um evento para celebrar a paixão pelo automóvel e pela condução. Uma viagem à nossa paixão, pelo caminho mais longo.

Estrelas da TV nacional #3

by | Abr 8, 2023 | Corrosão | 0 Comments

Recentemente recordámos as estrelas das grandes séries de TV internacionais. Agora é a vez dos que brilharam nas produções nacionais. Com menos luxo e cachet a condizer.

Não chorem pelo Autosport.

by | Abr 7, 2023 | Opinião | 0 Comments

O Autosport lançou há dias a sua última edição impressa. Muitos, mesmo os que não compravam, criticaram. Outros disseram que o tempo do papel acabou. Estavam todos errados.

Estrelas da TV nacional #2

by | Mar 30, 2023 | Corrosão | 0 Comments

Recentemente recordámos as estrelas das grandes séries de TV internacionais. Agora é a vez dos que brilharam nas produções nacionais. Com menos luxo e cachet a condizer.

Sabe o que é o sistema Panhard?

by | Mar 29, 2023 | História | 0 Comments

Do "Système Panhard", à "barra Panhard", passando pela criação da primeira caixa de velocidades, este construtor francês desconhecido de muitos, estabeleceu os parâmetros essenciais do automóvel tal como o conhecemos.

Best Primavera

by | Mar 22, 2023 | Tours | 4 comentários

Curvas e mais curvas, paisagens deslumbrantes e sabores regionais. E, claro está, as conversas de automóveis. Venha celebrar a Primavera entre entusiastas.

Estrelas da TV nacional #1

by | Fev 5, 2023 | Corrosão | 0 Comments

Recentemente recordámos as estrelas das grandes séries de TV internacionais. Agora é a vez dos que brilharam nas produções nacionais. Com menos luxo e cachet a condizer.

Lancia Fulvia volta a vencer no Monte Carlo.

by | Fev 4, 2023 | Competição | 0 Comments

51 anos depois do triunfo de Munari, um Fulvia volta a vencer nas estradas geladas do Monte Carlo. Desta vez na competição de históricos.

Best Douro 2023

by | Fev 1, 2023 | Tours | 0 Comments

A riqueza do Douro é haver sempre algo novo para descobrir e estradas para explorar. A isso, acrescentamos surpresas.

Como visto na TV! #5

by | Jan 31, 2023 | Corrosão | 0 Comments

No tempo em que não havia Top Gear, nem YouTube, qualquer automóvel que aparecesse na TV por mais do que uns segundos, era motivo de conversa. Recordamos vários modelos, com diferentes “cachês”.

Sistemas de suspensão

by | Jan 27, 2023 | Garagem | 0 Comments

Nasceu a pensar no conforto, mas tornou-se uma questão de segurança, eficácia e performance. Eis o essencial da tecnologia de suspensão.

Como visto na TV! #4

by | Jan 24, 2023 | Corrosão | 0 Comments

No tempo em que não havia Top Gear , nem YouTube, qualquer automóvel que aparecesse na TV por mais do que uns segundos, era motivo de conversa. Recordamos vários modelos, com diferentes “cachês”.

A função do “chauffeur”? Dar calor!

by | Jan 23, 2023 | História | 0 Comments

Todos conhecemos a palavra como um sinónimo de "motorista". Mas porquê o uso da palavra "chauffeur" e qual a etimologia? A resposta está na técnica.

Como visto na TV! #3

by | Jan 23, 2023 | Corrosão | 0 Comments

No tempo em que não havia Top Gear , nem YouTube, qualquer automóvel que aparecesse na TV por mais do que uns segundos, era motivo de conversa. Recordamos vários modelos, com diferentes “cachês”.

Vídeo: Alfa Romeo 1900 CSS Touring

by | Jan 21, 2023 | História,Vídeos | 2 comentários

Estreia do primeiro vídeo Motorbest, com um automóvel muito especial. O Alfa Romeo 1900 CSS Touring.

Como visto na TV! #2

by | Jan 17, 2023 | Corrosão | 0 Comments

No tempo em que não havia Top Gear , nem YouTube, qualquer automóvel que aparecesse na TV por mais do que uns segundos, era motivo de conversa. Recordamos vários modelos, com diferentes “cachês”.

Cinquecento Sport, o micro-GTI

by | Jan 17, 2023 | História | 0 Comments

Embora não tivesse sido planeada desde o início, a versão Sport do Cinquecento apenas continua uma tradição que sempre fez parte dos citadinos Fiat.

Brevemente, em vídeo: Alfa Romeo 1900 CSS Touring

by | Jan 14, 2023 | História,Vídeos | 0 Comments

Para o primeiro vídeo Motorbest, escolhemos um automóvel muito especial. O Alfa Romeo 1900 CSS Touring.

Quem compra os MX-5 NA?

by | Nov 28, 2022 | Mercado | 0 Comments

Diz-se que o MX-5 é um desportivo que serve para tudo, mas será que serve para todos? Que perfil têm os compradores?

Champanhe no pódio: do acidente à tradição.

by | Nov 25, 2022 | História | 0 Comments

Foi em 1967 que Dan Gurney inaugurou a a tradição do spray de champanhe no pódio. Na altura, "não caiu bem"...

Giulia, a sexygenária!

by | Nov 22, 2022 | História | 0 Comments

Os Sprint e Spider são os mais populares e desejados da série 105/115 da Alfa Romeo, mas o Giulia familiar é um ícone por direito próprio.

Como visto na TV! #1

by | Nov 22, 2022 | Corrosão | 0 Comments

No tempo em que não havia Top Gear , nem YouTube, qualquer automóvel que aparecesse na TV por mais do que uns segundos, era motivo de conversa. Recordamos vários modelos, com diferentes “cachês”.

BX aos 40: o último Citroën “maluco”?

by | Nov 19, 2022 | História | 0 Comments

De Gandini a Cavaco, do "imparável" BX 11 ao inacreditável 4TC, foram vários os motivos pelos quais o BX marcou uma geração. Nos seus 40 anos, celebramos o último grande rasgo de irreverência de Sochaux.

Best Outono

by | Out 10, 2022 | Tours | 0 Comments

O gosto de dar à chave de manhã, ver o vapor sair pelos escapes e sair pelas estradas, rodeadas de árvores pintadas de tons quentes, ao encontro de amigos.

1º Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos

by | Ago 10, 2022 | Tours | 0 Comments

Um evento para celebrar o prazer de condução e a paixão pela Mercedes-Benz.

Best Xisto

by | Ago 1, 2022 | Tours | 0 Comments

As paisagens dramáticas do centro e as estradas de sonho que viram passar as lendas dos ralis, reservam-lhe uma experiência inesquecível.

O génio de Robert Opron

by | Jan 2, 2022 | História | 0 Comments

No design, não há genialidade sem ousadia. Ao criar algo novo, desafia-se as expectativas e Opron apreciava esse desafio.

50 anos do Fiat 127

by | Jan 1, 2022 | História | 0 Comments

Poderá não ter sido o pioneiro no género, mas foi fundamental na consolidação do formato do automóvel utilitário.

Best Minho Verde

by | Dez 16, 2021 | Tours | 0 Comments

Parta connosco à descoberta dos encantos e dos segredos mais preciosos do Minho e da região dos vinhos verdes.

Familiares dos anos 80 – Parte I

by | Mai 31, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Numa década de contenção e racionalidade, o mercado nacional encheu-se de propostas familiares de todas as marcas e origens.

Dado é caro!

by | Mai 31, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Um clássico é um investimento de risco. Para não perder dinheiro com a sua paixão, escolha um modelo que não valha nada.

Realmente desportivos. Realmente baratos.

by | Mai 31, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Quem nunca sonhou ter um desportivo exuberante? Conheça cinco opções abaixo dos €20000 e pare de adiar o sonho.

A melhor relação Euros por Cavalo

by | Mai 31, 2020 | Corrosão | 0 Comments

É o derradeiro factor de sedução de um automóvel. O número das emoções. A estrela das fichas técnicas. A potência é a obsessão de qualquer apaixonado dos automóveis e alguns clássicos oferecem cavalos a preço de feira.

Um clássico como primeiro carro

by | Mai 14, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Quem pode negar a importância do primeiro carro nas nossas vidas? Por outro lado, quanto não custa escolher e pagar um para dar a um filho? No mundo dos clássicos há soluções perfeitas para pais e filhos. É novo para ele, clássico para si.

Clássicos de que o FMI gosta

by | Mai 12, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Preparados para épocas de crise, recordamos cinco modelos que fizeram bem à economia nacional.

Quando o barato sai caro

by | Mai 12, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Há um irónica tendência para modelos baratos virem a tornar-se em clássicos caros. Eis cinco exemplos de inflação retroactiva.

Cinco carros para provocar o divórcio

by | Mai 3, 2020 | Corrosão | 0 Comments

Há automóveis capazes de seduzir e outros capazes do contrário, mas pelos quais vale a pena ficar solteiro.

Personalidade: Paul Frère

by | Abr 11, 2020 | História | 0 Comments

Há pessoas que passam a vida em busca de um talento. Paul Frère tinha dois: foi excelente jornalista e excelente piloto.

Personalidade: Gabriel Voisin

by | Abr 11, 2020 | História | 0 Comments

Peter Mullim chamou-lhe “Leonardo da Vinci do séc. XX”. Talvez não seja um exagero.

Festival Renault Classic

by | Abr 11, 2020 | Reportagem | 0 Comments

A Renault fez 115 anos e convidou os jornalistas para celebrar em Monthléry. Thierry Lesparre esteve lá.

75th Goodwood Members Meeting

by | Abr 1, 2017 | Reportagem | 0 Comments

Goodwood Members Meeting leva-nos numa viagem por várias gerações gloriosas do desporto motorizado.

Raymond Boutinaud

by | Jul 1, 2016 | Entrevistas | 0 Comments

A história de uma paixão pela Porsche, que levou à famosa aventura em Le Mans, de 928 S.

Injustiçados
: Alfa Romeo Alfasud Berlina

by | Mai 1, 2016 | História | 0 Comments

Por vezes, defeitos mediáticos condenam modelos virtuosos. Vamos fazer justiça ao Alfa Romeo Alfasud.

Conde de Monte Real

by | Mai 1, 2016 | História | 0 Comments

O retrato de um grande nome do nosso automobilismo, aquando do centenário do seu nascimento.

Injustiçados: Simca 1100

by | Abr 1, 2016 | História | 0 Comments

Num percurso condicionado pela gestão, a Simca fez modelos de excepção, como o Simca 1100.

Hans Ledwinka, o inconformado

by | Abr 1, 2016 | História | 0 Comments

Um dos engenheiros mais influentes do mundo que, por isso mesmo, acabou preso e esquecido.

Injustiçados: Citroën GS

by | Abr 1, 2016 | História | 0 Comments

Por vezes, defeitos mediáticos condenam modelos virtuosos. Vamos fazer justiça ao Citroën GS.

De Grupo B em Monthléry

by | Mar 1, 2016 | Reportagem | 0 Comments

As emoções das Grandes Heures Automobiles, vividas por Thierry Lesparre.

Vincenzo Lancia, o virtuoso

by | Fev 1, 2016 | História | 0 Comments

Mais do que um empresário do mundo automóvel, Vincenzo foi um génio apaixonado pela inovação e pela técnica.

Bruno Saby

by | Fev 1, 2016 | Entrevistas | 0 Comments

Bruno Saby foi um dos poucos pilotos a saborear o prazer das vitórias na era do Grupo B e participou no desenvolvimento do Peugeot 205 T16. O piloto francês recorda aqueles tempos numa entrevista a Thierry Lesparre.

Lancia: Um épico sem final feliz

by | Mar 1, 2014 | Opinião | 0 Comments

Numa perspectiva de entusiasta, Duarte Pinto Coelho fala das razões para admirar a Lancia e para chorar o seu fim inglório.

0 Comentários

Enviar Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Pin It on Pinterest

Share This