Raymond Boutinaud
A história de uma paixão pela Porsche, que levou à famosa aventura em Le Mans, de 928 S.



Escrito por:
Motorbest

2016-07-01

Texto e fotos: Thierry Lesparre

Dizer que Raymond Boutinaud é um fã da Porsche é um pouco redutor. Desde há decadas que nas suas oficinas, localizadas à face da National 6, a sul de Paris, são mantidos e preparados os carros dos seus clientes. Num dos pisos Raymond instalou um simulador, feito por si, e no qual os clientes podem treinar circuito e apurar os seus dotes antes de partirem para situação real.
A sala está decorada com uma imensidão de troféus conquistados ao longo dos anos e ao lado um muito bem equipado ginásio. Ele próprio um atleta, Boutinaud sabe melhor do que ninguém que uma condição física exemplar é essencial para se ser um bom condutor. Aos 67 anos o nosso entrevistado é um entusiasta em plena actividade, cheio de ideias e projectos, o mais recente dos quais é o restauro do Porsche 928 S ao volante do qual participou nas 24H de Le Mans, com o objectivo de alinhar no Le Mans Classic de 2018.

Em que fase está o restauro do seu 928?
O primeiro passo foi colocá-lo de acordo com os regulamentos actuais. Tivemos de produzir um roll-bar em aço igual ao original, que era de alumínio. Obviamente também a bacquet teve de ser trocado por uma nova. Todo o sistema eléctrico teve de ser refeito, já que a borracha das cablagens sofreu uma forte deterioração ao longo de todos estes anos.
Outro aspecto a necessitar de intervenção foram os guarda-lamas, isto porque após Le Mans continuámos a evoluir o carro e corríamos com painéis em policarbonato para reduzir peso. Para o Le Mans Classic, o carro terá de esta na sua configuração original, porque isso é que pretendemos que fique igual à especificação de Le Mans em 1984. Conto ter o carro pronto no final do ano e começar a participar em algumas provas.


Como começou esta paixão pela Porsche?
Em parte porque comecei com um Porsche. Podia ter passado para outra marca qualquer, mas acho que retornaria à Porsche. São carros muito especiais, pela disposição “tudo atrás” e que exigem um tipo de condução especial, muito delicada.
Quando a Porsche começou a colocar motores à frente, foi um dos que ficaram indignados?
Não, até porque quando experimentei o 928 pela primeira vez, achei-o muito agradável de guiar. Uma vez estava a andar com um 911 em circuito e decidi experimentar o 928 em pista por alguma voltas. Percebi então que o carro tinha um comportamento muito neutro, especialmente se comparado com os 911 Turbo. Com o 928 eu conseguia andar à frente dos 911 Turbo, especialmente à chuva. Naquela altura eu tinha alguma notoriedade enquanto piloto e tinha categoria “três estrelas”, que me permitia disputar campeonatos mundiais. Além disso tinha muita vontade de fazer algo diferente das provas tradicionais de circuitos ou ralis. Então pensei: “Porque não levar o 928 para as 24H de Le Mans?”

Como recordas a tua primeira participação na prova?
Não tivemos tempo suficiente para nos prepararmos. Quando soubemos que poderíamos participar, tínhamos dois meses para preparar o carro, sendo a base um 928 S. Éramos uma pequena equipa de uma dúzia de pessoas a trabalhar noite e dia. Marquei uma reunião com a Porsche Alemanha, mais precisamente com Jürgen Barth, o então chefe do departamento de competição. Ele disse-me: “Não entrem na prova com este carro, porque este não é um carro desenvolvido por nós para correr.” Ele não queria de forma alguma que corrêssemos com o 928, apesar do modelo estar homologado em Grupo B. Eu disse-lhe que o carro já estava inscrito e que não havia nada a fazer. Iriamos correr. Vencido pela força, Jürgen reuniu toda a equipa de engenheiros para ver oque podiam fazer por nós. No final, acabámos por receber suporte técnico da equipa de fábrica, mas nenhum apoio financeiro.
A Porsche reuniu todos os componentes que podíamos usar neste carro e o Jürgen Barth obrigou-me a fazer um roll-bar em alumínio. O motor foi preparado pela Mahle. Jürgen pediu-lhe que produzissem um bloco com revestimento em Nykasil. O mesmo aconteceu com o sistema de travagem: a fábrica forneceu os componentes, mas tivemos de os pagar.
A Valeo ofereceu o sistema eléctrico e luzes. Tivemos ainda um pequeno apoio financeiro da Facom e os pilotos trouxeram os respectivos budgets. O resto foi preparação caseira.



Como decorreu a prova?
Tivemos alguns problemas com rolamentos à frente. Tivemos de refazer um cubo de roda e respectivos rolamentos porque tínhamos usado uns mais largos para aumentar a fiabilidade e não resultou. Então precisámos de arranjar um cubo original a meio da prova. Os mecânicos procuraram por todo o paddock por alguém que tivesse um Porsche 928 de estrada e acabaram por encontrar. O cubo foi maquinado na hora na Bilstein que tinha uma oficina móvel no local. Eles deixaram-nos usar as ferramentas. Com tudo isto perdemos cinco horas, o que nos impediu de acabar classificados.
No ano seguinte terminámos no terceiro posto do Grupo B. Nessa altura a Porsche desejava que eu continuasse a evoluir o projecto, mas para mim era uma aventura muito pesada em termos financeiros.
Em 1984 participámos em algumas rondas do Campeonato do Mundo de Sport: Spa, Brands Hatch e Silverstone. Também queríamos ter ido ao Japão, mas a falta de verbas não o permitiu.
Nas 24H de Le Mans de 1987 acabou por ser infiel à Porsche…
Esse envolvimento com o protótipo Bardon aconteceu por acaso. Todos os anos eu ia assistir aos treinos das 24 Horas, porque era uma oportunidade de ver os meus amigos. Nesse ano, encontrei o Jurgen Barth, que me disse que Bartlett procurava um terceiro piloto para completar a equipa da Bardon. Eu pensei “Porque não?” e fiz um primeiro teste.
Pilotar um protótipo era para mim algo de completamente novo e diferente do que tinha experimentado, ao contrário do que acontecia com os pilotos Tim Lee Davey e Robin Donovanqui. Toda a equipa falava em inglês excepto eu, o que não facilitava a comunicação. O carro tinha o volante à direita e, além disso, fiz o teste à chuva. A faixa útil de rotação do motor Cosworth era muito estreita: andava muito bem entre as 7000 e as 9000rpm, mas abaixo disso era amorfo. Acima, o mais certo era partir. Apesar disso correu tudo bem e acabei mesmo por ser eu a qualificar o carro.
Na prova, o carro teve imenso problemas de embraiagem. Tivemos também problemas eléctricos até que pelas 10 horas de domingo, ficámos na pista.


Também fez ralis?
Sim. Por prazer, fiz o campeonato Francês e o campeonato Europeu ao volante de um Porsche. Eu adoro ralis. O único problema é que requerem muito mais trabalho de preparação do que a velocidade, nomeadamente os reconhecimentos. Isto significava muito tempo fora da oficina. Era difícil de conciliar com o negócio.
Eu corria com um carro de série com alguns melhoramentos, que inscrevia em Grupo B. Nunca foi um verdadeiro Grupo B, mas mesmo assim permitia-me terminar entre os dez primeiros, o que resultou em alguma boa publicidade para o meu negócio.
Fiz ainda o Rali Touquet com o 928 que usámos em Le Mans. Tivemos muitos problemas, porque o carro não estava preparado para aquilo… um dos tubos de travão rompeu-se devido à projecção de pedras e demos por nós sem travões. Tivemos uma saída de estrada. Apesar de tudo não correu muito mal. O carro tinha algum potencial, ocupava muito espaço na estrada!
Conta também no seu palmarés com uma participação no Rali Costa do Marfim.
Sim, tive uma participação apenas, num Ford Cosworth. Um amigo meu, que era navegador, disse-me: “Já fiz ralis um pouco por todo o lado. Não nos fazia mal participar na Costa do Marfim juntos.”
Devo admitir que não correu muito bem, embora tivéssemos tido um excelente arranque, com um quinto lugar à geral na primeira especial, num território que eu conhecia mal. Fizemos muitos reconhecimentos e o meu navegador tirou muitas notas, mas no final baralhou-se um bocado. Numa especial acabamos por capotar e conseguimos sair do carro, mas este estava demasiado amachucado para podermos terminar a prova.

Hoje em dia também trabalha com restauro de carros antigos?
Como terá notado, temos agora um Hotchkiss e um Rolls a serem restaurados na nossa oficina. Pretendo também iniciar actividade na preparação de carros para provas de clássicos.


Qual é a origem do escorpião que se tornou o emblema da Boutinaud Racing e que está presente em todos os seus carros?
Quando participámos em Le Mans pela primeira vez com o 928, eu queria uma decoração que fosse original. Quando discutimos o assunto com o autor da decoração, ele perguntou-me qual era o meu signo do Zodíaco…

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