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Cinquecento Sport o micro-GTI

Embora não tivesse sido planeada desde o início, a versão Sport do Cinquecento apenas continua uma tradição que sempre fez parte dos citadinos Fiat.
Hugo Reis
17 de jan. de 2023

Mais moderno e mais pequeno, o 500 “Topolino”, foi o primeira da linhagem 500, e nunca teve uma versão desportiva oficial, apesar de ter servido de base para inúmeros preparadores e construtores independentes.

A este sucedeu o popular 500 Nuova, em 1957 (e até 1975). Com 13cv, era divertido, mas nada desportivo. Contudo, no ano seguinte ao lançamento a Fiat apressou-se a lançar uma versão mais apimentada, de seu nome 500 Sport. Com apenas mais 20cc de cilindrada, chegava agora aos 21,5cv e complementada essa energia extra com uma aparência cativante, graças a faixas nos flancos e jantes em vermelho.

Na sucessão ao 500, vieram o 600 e o 126, que apesar de terem merecido o tratamento desportivo pela Abarth e Giannini, não tiveram nenhuma versão desportiva oficial.

A autoria do desenho da carroçaria é atribuído a Ermanno Cressoni, que dirigiu o Centro Stile Alfa Romeo e depois o Centro Stile Fiat.

Em 1991 surge o Cinquecento, código interno Type 170. A ideia de usar o nome por extenso, ajudou a a fomentar o afecto pelo modelo e a posicioná-lo simultaneamente como algo acessível, mas glamoroso. Já desde o início dos anos 80 que a Fiat estudava conceitos para um automóvel citadino, mais sofisticado que o Panda, mas igualmente barato de produzir. Tudo se precipitou com a aquisição da empresa polaca FSM, (empresa até então apenas parcialmente detida pela Fiat), que produzia os 126 e passou a produzir os Cinquecento, em Biesko-Biala.

Mais moderno e mais pequeno, o 500 “Topolino”, foi o primeira da linhagem 500, e nunca teve uma versão desportiva oficial, apesar de ter servido de base para inúmeros preparadores e construtores independentes.

A este sucedeu o popular 500 Nuova, em 1957 (e até 1975). Com 13cv, era divertido, mas nada desportivo. Contudo, no ano seguinte ao lançamento a Fiat apressou-se a lançar uma versão mais apimentada, de seu nome 500 Sport. Com apenas mais 20cc de cilindrada, chegava agora aos 21,5cv e complementada essa energia extra com uma aparência cativante, graças a faixas nos flancos e jantes em vermelho.

Em 1994 foi dada a luz verde a uma versão desportiva, com o motor Fire 1108cc. O novo director do Centro Stile, Chris Bangle, atribuiu a Luciano Bove (foi o seu primeiro trabalho) e a uma pequena equipa, a responsabilidade de criar uma estética específica, no interior e no exterior. O Sport foi responsável por 13% das vendas do Cinquecento e foi vendido em cinco cores: amarelo, vermelho, preto e, posteriormente em cinzento e azul metalizados.

A Fiat estudou ainda a produção de uma versão com motor 16 válvulas e 80cv, cujo protótipo raramente foi visto a acredita-se que já não exista. Distinguia-se por uma enorme “bossa” artesanal no capot. Em 1998, o Cinquecento seria substituído pelo Seicento, que era essencialmente um restyling. A carroçaria cresceu nove centímetros para beneficiar o espaço interior, ganhando também cerca de 50kg. O tablier era totalmente novo e com um estilo mais moderno. A versão Sport em tudo semelhante, estando também disponível um kit Abarth.

Com o nascimento do novo 500 e o renascimento da Abarth como sub-marca da Fiat, as versões desportivas ganharam ainda mais importância na gama e tornaram-se bastante sérias, com potências até aos 190cv.